O ICG PARABENIZA O ASSOCIADO LUCAS GALANT POR MAIS UMA CONQUISTA
Campeão da segunda etapa Gaúcha de Stand up Paddle. Sup Race 14” – Profissional. Vídeo: Fabrício Galant Confira o Vídeo:
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A história dos 89 anos do clube de esportes náuticos criado pelo dono da loja Casa Masson. Leopoldo Geyer foi um dos pioneiros da vela no Rio Grande do Sul e um dos principais difusores da modalidade no Brasil. Fonte: gauchazh Ricardo Chaves 21/05/2019 – 17h25min Iate Clube Guaíba, fundado em 1930,comemora seus 89 anos no próximo final de semana com regatas e um velejaço Iate Clube Guaíba / Arquivo No dia 1º de maio de 1930, Leopoldo Geyer (1889–1985) fundava em Porto Alegre um clube esportivo para os funcionários da Casa Masson, da qual era proprietário. Leopoldo escolheu a data justamente para fazer referência à fundação da própria Masson, em 1º de maio de 1871. A sede do clube se localizava em uma das salas da empresa, na Rua dos Andradas esquina com a Rua Marechal Floriano, destinada a tratar apenas os assuntos da agremiação. O nome escolhido para a entidade foi Massinjoia, a semente do que hoje é o Iate Clube Guaíba. Em 1940, foi aprovada pelo conselho deliberativo a possibilidade de admitir como sócias pessoas que não pertenciam ao quadro de funcionários da Casa Masson. Neste mesmo ano, Leopoldo Geyer ofereceu uma sede náutica para o associação, localizada na Av. Guaíba, 866. Fascinado pelos esportes náuticos desde a adolescência, Geyer foi figura fundamental no desenvolvimento destas modalidades no Estado. Foi responsável por uma excursão a Montevidéu, no Uruguai, ocorrida em 1937 e vista por estudiosos como a provável primeira presença de brasileiros em um campeonato internacional de vela. Participou de clubes náuticos no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de fundar a Federação de Vela e Motor e a Sociedade dos Amigos da Vela, pioneira em facilitar o acesso às embarcações para pessoas de poucas posses. Em 1934, participou da abertura do clube Veleiros do Sul e foi responsável também pelo nascimento do Clube dos Jangadeiros, no final de 1941. Leopoldo Geyer (1889–1985), fundador do Iate Clube GuaíbaAlfonso Abrahan / Arquivo Pessoal O ingresso como sócio de Jorge Geyer, um grande entusiasta da vela e filho de Leopoldo, permitiu o incremento do clube náutico dentro da agremiação, que, em fevereiro de 1942, foi transferida para perto do fim da linha do bonde República, na Av. Praia de Belas, 2.198, entre as ruas Costa e Barbedo. Em 18 de maio de 1946, ficou resolvida a alteração do nome do clube para Iate Clube Guaíba. Com o aterro e a regularização da Av. Praia de Belas, o acesso à água ficou dificultado. Tornava-se necessária uma nova sede. Em julho de 1958, foi solicitada a doação de um terreno na baía do Cristal, cuja concessão foi obtida em 1960, por meio da lei municipal 2.080. As obras para a construção dos molhes foram iniciadas em 1980, sendo concluídas em 1983. O clube comemora seus 89 anos no próximo final de semana, dias 25 e 26, a partir das 13h, com a realização de um velejaço e de regatas.
Campanha do agasalho. Aquecendo vidas! Local de Coleta: Portaria, Esportiva, Restaurante e Secretaria do ICG – Período de Coleta: Até 14 JULHO. Seja solidário, participe!
A dupla Luiza e Christian representará a Escola de Vela Vento Sul e o Iate Clube Guaíba na XXIII TAÇA ALBERTO LINEBURGER DE SNIPE que será realizada na lagoa dos Esteves nos dias 20 a 22 de Junho. Eles concorrerão na Classe Mista, tendo velejadores de todo país como concorrentes. BONS VENTOS!
ESPORTES NÁUTICOS E TRANQUILIDADE NO IATE CLUBE GUAÍBA Fonte: Jornal do Comércio Fundado em 1930, clube náutico oferece série de opções para quem busca contato direto com o lago. MARCO QUINTANA/JC Igor Natusch Quem passa de carro pela discreta entrada no número 95 da avenida Guaíba, na Zona Sul de Porto Alegre, talvez nem mesmo se dê conta da placa indicando que ali é a sede do Iate Clube Guaíba. Do outro lado da cancela, contudo, há uma série de facilidades para os apaixonados por esportes náuticos e por quem busca uma relação mais próxima com o lago. Mais antigo clube náutico do Estado em atividade, levando em conta a data de fundação, o espaço oferece estrutura e manutenção para proprietários de lanchas e velas, além de um ambiente tranquilo para os associados e suas famílias. Roberto Araújo dos Santos, vice-comodoro de administração do Iate Clube Guaíba, faz parte do grupo que vem comandando o espaço há mais de duas décadas. Advogado e funcionário aposentado da Polícia Federal, ele entrou para o clube atendendo a sugestão de colegas, como forma de aliviar o estresse, e acabou se apaixonando pelo espaço. O vice-comodoro explica que a vida social do clube está toda em torno das embarcações. “Pelos meus cálculos, quase 100% dos nossos associados têm barcos, o que difere de outros clubes, onde, às vezes, menos da metade têm barcos e a maioria têm como principal objetivo fazer uso das instalações”, afirma. O Iate Clube mantém atividades de vela adaptada para pessoas com necessidades especiais, além de ministrar aulas para aprendizes. A instituição também oferece uma escola de formação para arrais amador, habilitação necessária para condução de embarcações em águas interiores. O curso é licenciado pela Marinha, responsável por conceder, posteriormente, a certificação. O clube também tem uma tradição respeitável na esfera competitiva, com competidores olímpicos e velejadores que participaram de disputas internacionais. Além disso, os associados contam com vários outros espaços disponíveis. O Iate Clube Guaíba tem um restaurante fechado para o público externo, que atende apenas membros do clube e convidados, tanto no dia a dia quanto em ocasiões festivas. Há também churrasqueiras, quiosques e demais espaços para festas e eventos. O chamado Paradouro 95, em especial, fica bem na beira do lago e tem uma visão privilegiada do pôr do sol no Guaíba. O clube funciona das 8h30min à 1h, fechando apenas nas segundas-feiras. Para o futuro, a perspectiva é de crescimento. Está aprovada, junto ao governo federal, uma linha de crédito para o estabelecimento de uma estrutura de energia voltaica, que será distribuída para a rede geral. A expectativa é que, com o abatimento nas contas de luz, sobre mais dinheiro para melhorias estruturais, como a construção de trapiches em concreto armado flutuante. No momento, a entidade conta com 520 sócios, dos quais 330 são ativos. Santos garante que a ideia é nunca ir além dos 400 associados, como forma de manter a qualidade de serviços e instalações. Os valores das mensalidades variam entre R$ 700,00 e R$ 2 mil, dependendo do tipo de barco e da quantidade de pés que ele ocupa dentro d’água. A entrada é por indicação, e há uma período de carência de três meses, quando o comportamento do novo associado é avaliado pelos demais. Para quem se torna membro em definitivo do Iate Clube Guaíba, porém, o vice-comodoro garante um espaço tranquilo e divertido. “É uma grande família, um ambiente agradável, e todo mundo se dá bem, dos administradores aos funcionários. Buscamos prestar um serviço bacana para os associados, que investem para ter um espaço familiar e agradável, com qualidade e estrutura”, anima-se Santos. Leopoldo Geyer, um visionário da vela gaúcha O Iate Clube Guaíba nasceu da iniciativa de Leopoldo Geyer, um dos nomes mais emblemáticos da vela gaúcha. À época, ele era proprietário da Casa Masson, na Marechal Floriano, tradicional ponto especializado em relógios e joias. O clube surgiu em 1 de maio de 1930, com a ideia de ser um espaço esportivo para os funcionários da loja. Em 1940, o grêmio ganhou a primeira sede náutica, na avenida Guaíba, e passou a admitir não funcionários em seu quadro de sócios. Seis anos depois, quando já estava na Praia de Belas, o clube adotaria o nome atual. A sede onde hoje fica o Iate Clube Guaíba foi cedida no início dos anos 1960. Fascinado pelos esportes náuticos desde a adolescência, Geyer foi figura fundamental no desenvolvimento do esporte no Estado. É responsável por uma excursão a Montevidéu, no Uruguai, ocorrida em 1937 e vista por estudiosos como a provável primeira participação de brasileiros em um campeonato internacional de vela. Participou de clubes náuticos no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de fundar a Federação de Vela e Motor e a Sociedade dos Amigos da Vela, pioneira em facilitar o acesso às embarcações para pessoas de poucas posses. Em 1934, abriu o Veleiros do Sul, e foi responsável também pelo nascimento do Clube dos Jangadeiros, no final de 1941. O último surgiu como desdobramento do Veleiros, e Santos conta uma história curiosa sobre o caso. Além de visionário, Geyer teria lá suas fraquezas – entre elas, as aventuras com mulheres. Um dia, o empresário foi ao Veleiros com uma namorada, o que causou reclamações entre os demais sócios. Irritado, o pioneiro saiu brigado com os ex-colegas, fundando o Jangadeiros em uma chácara adquirida por ele. “Eu brinco dizendo que o Jangadeiros é fruto de um adultério. Os caras lá não gostam muito”, comenta Santos, rindo.
ATENÇÃO! ASSOCIADO! O IATE CLUBE GUAÍBA está participando da campanha de arrecadação de brinquedos da Legião de Honra. A arrecadação acontecerá de 01 A 10 DE OUTUBRO. Essa campanha terá um formato de gincana entre os grêmios do CMPA, no entanto todos podem colaborar. Vamos colaborar para fazer uma criança feliz!! Local de Coleta: Secretaria do ICG
Foto: Bruno Pjr O Iate Clube Guaíba parabeniza a todos os competidores da REFENO 2018. Em Especial as equipes dos VELEIROS ENTRE PÓLOS, VELEIRO J ONE E VELEIRO CABOGES. O barco Entre Pólos chegou em terceiro lugar na Classe Aço, atrás somente do veleiro KAT da Família Schurmann e do veleiro ENDURANCE. O veleiro J ONE chegou em 5 lugar na Classe Aço e completou a prova na frente do veleiro Yara III. O veleiro CABOGES completou a prova mas foi desclassificado. Em depoimento Bruna Sobé informa que no início da segunda noite de competição a cruzeta caiu e ficaram com 2 estais soltos. Tiveram que diminuir o pano e andar mais devagar, tendo que ir o tempo todo no mesmo bordo. Na última milha depois de passar a ponta da sapata, não puderam dar o bordo, pois teriam risco de quebrar o mastro, então ligaram o motor na última milha e foram desclassificados.
Após 65h29min12s de travessia, a embarcação Yara III chegou a Fernando de Noronha e foi a última a concluir o percurso da 30ª Regata Recife-Fernando de Noronha. O barco do Rio de Janeiro, com cinco tripulantes a bordo cruzou a linha de chegada no Mirante do Boldró às 05h29 da manhã desta terça-feira (2), em 54º colocado. Mas a posição para os tripulantes pouco importava. O sentimento era de felicidade por finalizar a navegação. “É uma alegria enorme, orgulho danado de estar aqui. Uma satisfação grande com a minha tripulação. Tinha muita Ferrari e o meu barquinho chegou, não ficou no meio do caminho”, comemorou o dono do Yara III, Elio Fernandes. Mesmo sendo velejador desde 1964, esta foi a primeira travessia oceânica do proprietário da embarcação. Por isso, o capitão do Yara III foi o italiano Andreas Chicotti. Em 2018, o importante foi concluir a regata. Mas já pensando no próximo ano, Elio Fernandes prevê um resultado superior depois da primeira experiência. “A travessia foi muito boa, tivemos alguns problemas porque é a minha primeira travessia grande. Não sou tão experiente, mas vamos ajustar algumas coisas. O barco deve andar mais, então, me aguardem para o próximo ano”, prometeu. Ao final da 30ª Refeno, não concluíram a regata o Tranquilidade e Jahú 2 por conta de problemas nas embarcações. Enquanto o Lampião, Tana e Caboges cruzaram a linha de chegada com motor e foram desclassificados. PATROCINADORES A Refeno 2018 conta com o patrocínio da Ekäut Cervejaria Artesanal, Toyolex, Lexus Experience Amazing Recife, Jaguar Land Rove Way, além dos apoios da Administração de Fernando de Noronha, Prefeitura do Recife, Capitania dos Portos de Pernambuco, 3º Distrito Naval, Parque Marinho de Fernando de Noronha, ICMBio, Porto do Recife, Agemar, Biapó, Armazéns do Porto, DryUp, Hotel Luzeiros, Porto Novo e Spot. Confira abaixo a ordem de chegada das embarcações: 1 – Patoruzú – 14h58min12 2 – Kat- 18h25min22 3 – Mussulo – 20h00min40 4 – Tedesco – 21h09min36 5 – Audaz – 22h37min38 6 – A Travessia – 22h58min11s 7 – Marujo’s – 23h57min15s 8 – Zenith – 00h12m53s 9 – VMAX 3 – 00h20m00s 10 – Ukiukiu Nui – 00h22m33s 11 – Kakamaumau – 00h38m34s 12 – Ciranda – 00h49m4s 13 – Avoador – 1h22m29s 14 – Bolero II – 1h26m55s 15 – Batuta – 1h51m14s 16 – Plankton – 1h55m38s 17 – Pinguin – 2h23m44s 18 – Seugugu – 2h27m17s 19 – Ventania – 2h35m25s 20 – Yarebe – 2h41m40s 21 – Aventureiro – 2h45m53s 22 – Avatar – 3h4m59s 23 – Dadu – 3h5m10s 24 – Madame – 3h9m15s 25 – Algo + – 3h17m37s 26 – Zen – 3h57m19s 27 – Jahú – 3h58m42s 28 – Soturi – 4h6m4s 29 – Gladiador – 4h58m30s 30 – Nemos – 5h14m22s 31 – RS1 – 5h20m23s 32 – Papangu – 5h21m40s 33 – Zen 5 – 5h24m47s 34 – Endurance – 5h29m36s 35 – Tutatis – 6h00m27s 36 – Ocean Spirit – 6h2m43s 37 – Labadee – 6h2m55s 38 – Aya – 6h18m5s 39 – Charada – 6h27m16s 40 – Sem Fim – 6h27m19s 41 – Nandu – 6h40m34s 42 – Arribasaia – 7h3m2s 43 – Matajusi – 7h13m38s 44 – Panda – 8h 26min19 45 – Tucanus III – 8h34min57 46 – Toro – 9h13min22 47 – Yacaré – 9h46min40s 48 – Entre Polos – 9h49min52 49 – Glasnost – 10h03min45s 50 – Spectra – 10h16min12s 51 – Anakena – 10h37min20s 52 – Atrevido – 12h05min5s 53 – J One – 14h01min01s 54 – Yara III – 05h29min12s Embarcações DNF/DSQ (05) 1 – Tranquilidade – Rumou para Natal 2 – Jahú 2 – Rumou para Natal 3 – Lampião (Cruzou a linha de chegada com motor) 4 – Tana (Cruzou a linha de chegada com motor) 5 – Caboges (Cruzou a linha de chegada com motor) Não largaram (02) 1 – Maria Antonia (problemas no leme) 2 – Ecos (Retirou-se da competição na sexta-feira, véspera da Refeno) *Horário de Brasília Fonte: Refeno
Foto: Tsuey Lan Bizzocchi/Cabanga A Família Schurmann, a bordo do veleiro Kat, chegou a Fernando de Noronha no início da noite deste domingo (30) e ficou com o vice-campeonato da 30ª Refeno. Eles completaram o percurso de 292 milhas náuticas, ou 545 quilômetros, às 18h25 depois de 30h25min22s de regata. O título foi conquistado pelo barco pernambucano Patoruzú, que chegou às 14h58 com o tempo 25h58min12s. “Estou muito feliz. Fizemos uma regata muito bacana. Saímos com o vento fraco e esse barco, com 90 toneladas, precisa de mais vento. O vento veio e fizemos uma tática de subir mais, orçar e aliviar. Tivemos uma média de 10 nós. Foi excelente e a embarcação se saiu bem. A tripulação também foi muito bacana. Todos com muita vontade, regulando as velas. Foi maravilhoso. Fico muito feliz em ser o primeiro barco de Monocasco a chegar em Noronha”, ressaltou o capitão Vilfredo Schurmann. A tripulação do veleiro Kat foi reforçada para a Regata Recife-Fernando de Noronha 2018. Por conta do projeto #MaresLimpos, da ONU Meio Ambiente, e defendida pela Família Schurmann, estiveram a bordo os apresentadores Felipe Solari e Marina Person, o ator Jefferson Schroeder e a youtuber Foquinha. Comandada pelo Capitão Vilfredo, a tripulação também teve, além do casal Vilfredo e Heloisa Schurmann, os filhos David e Wilhelm, o neto Emannuel, e Erika Cembe-Ternex e Délio Santiago, membros da Conexão Schurmann. Já em Fernando de Noronha, Heloisa Schurmann postou na rede social uma mensagem de agradecimento pelo resultado. “Chegamos em Noronha! Somos campeões da regata #refeno em nossa categoria e em 2º lugar geral dos 61 barcos que largaram do Recife! Parabéns minha família e tripulação! Gratidão ao veleiro Kat, que nos trouxe “voando” até aqui. Com certeza Kat, que tanto amava Fernando de Noronha queria nos ver chegar rapidinho!”, disse. PATROCINADORES A Refeno 2018 conta com o patrocínio da Ekäut Cervejaria Artesanal, Toyolex, Lexus Experience Amazing Recife, Jaguar Land Rove Way, além dos apoios da Administração de Fernando de Noronha, Prefeitura do Recife, Capitania dos Portos de Pernambuco, 3º Distrito Naval, Parque Marinho de Fernando de Noronha, ICMBio, Porto do Recife, Agemar, Biapó, Armazéns do Porto, DryUp, Hotel Luzeiros, Porto Novo e Spot. Fonte: Refeno
O favoritismo do Patoruzú foi confirmado e a embarcação conquistou o troféu Fita Azul da 30ª Regata Recife-Fernando de Noronha. Vencendo de ponta a ponta, o barco quebrou a hegemonia do Camiranga e devolveu o título para Pernambucano após cinco anos. O último havia sido o Ave Rara, em 2013. Comandado por Higinio Luís Marinsalta, o Patoruzú venceu a Refeno pela primeira vez ao concluir o percurso de 292 milhas náuticas (545 quilômetros) às 14h58 com o tempo de 25h58min12s. Na partida do Marco Zero, no início da tarde de sábado (29), o Patoruzú logo assumiu a liderança entre os 61 barcos, mas seguido de perto pelo A Travessia (PB) e o Jahu II (PE) ainda na saída do Porto do Recife. Porém, após as primeiras oito horas, a embarcação pernambucana abriu uma boa vantagem para chegar a Fernando de Noronha com a tranquilidade necessária para conquistar o inédito título. O Patoruzú é um barco fabricado no Cabanga Iate Clube de Pernambuco e já foi vice-campeão da Refeno por duas vezes: 2015 e 2017. Neste ano, com praticamente a mesma tripulação sob o comando do Capitão Higinio Luís Marinsalta, a embarcação conquistou o Fita Azul da histórica edição da Regata Recife-Fernando de Noronha. “A regata foi bastante difícil para nós. As primeiras 150 milhas avançamos bem rápido, tivemos vento de mais de 15 nós de velocidade. Porém, entre as 16h e 17h do sábado, quebramos uma adriça e às 21h quebramos o tirante do bombordo. Foi um momento muito tenso, tivemos que parar o barco, chegamos até a pensar em voltar, mas conseguimos fazer a amarração de forma, até certo ponto, segura e viemos poupando o barco desde então. Apenas no fim da manhã soubemos pelo rádio que estávamos perto do título. E estamos muito felizes”, afirmou o capitão do Patoruzú, Higinio Marinsalta. Até o fechamento desta matéria, dois barcos tiveram problemas e não completarão a regata. O mastro do Jahú II quebrou, enquanto o Tranquilidade estourou o estai de proa com a genoa. O Aventureiro 3 e o Algo+ interromperam suas regatas para socorrer o Jahú II e, na sequência, retomaram o percurso para Fernando de Noronha. PATROCINADORES A Refeno 2018 conta com o patrocínio da Ekäut Cervejaria Artesanal, Toyolex, Lexus Experience Amazing Recife, Jaguar Land Rove Way, além dos apoios da Administração de Fernando de Noronha, Prefeitura do Recife, Capitania dos Portos de Pernambuco, 3º Distrito Naval, Parque Marinho de Fernando de Noronha, ICMBio, Porto do Recife, Agemar, Biapó, Armazéns do Porto, DryUp, Hotel Luzeiros, Porto Novo e Spot. Fonte: Refeno